O Segredo é segredo!

      Dona Teresa Sgrigneiro, cuida com carinho e competência das deliciosas porções e pratos do Botiquim. Teresinha, para os mais chegados, falou um pouco mais com o Macaco na Cozinha sobre este mundo delicioso da culinária da noite.

Entre os pratos aqui do Botequim, qual faz mais sucesso e qual a senhora mais gosta?
Aqui o prato que mais faz sucesso é a Picanha, sai bastante, todo mundo gosta. Eu, particularmente além de preparar a picanha, gosto do bolinho de mandioca com carne seca, já faz muito tempo que eu trabalho aqui, eu preparo tudo com muito capricho sempre porque eu gosto do que faço.
Quando a senhora começou a cozinhar? Teve a influencia da família ou de alguma outra pessoa?
Faz uns 30 anos já, comecei no Restaurante Tarantella aqui em Piracicaba, fui aprendendo a preparar os pratos com o tempo, pois é o que eu gosto de fazer e foi por vontade própria, sem influencia de ninguém.
Cozinhar é uma dom. Qual o segredo de um bom prato, em sua opinião?
Então, eu procuro fazer tudo do melhor, um jeito bem feito para tudo sair certo, não gosto que saia nada errado. Eu preparo tudo de dia para as meninas soltarem a noite. Um prato bem feito sempre recebe elogios, e quem é que não gosta né? (risos).

O que a culinária de Piracicaba tem de melhor?
Ah, em Piracicaba tem várias coisas gostosas, os peixes na Rua do Porto, não tem quem não conheça, os bolinhos e petiscos.Agora aqui, não tem jeito, é a picanha, todos quem vem aqui pedem a picanha. É muito gostosa né?

Cozinhar tem truque? Pode contar algum?
Ah, todo mundo tem um segredo na cozinha, eu preparo tudo com muito gosto e carinho, como já disse, tudo bem feitinho, mas se eu contar o segredo as pessoas começam a fazer igual. (risos)

Receita de Badejo ao Molho de Brócolis

Tudo o que é ótimo, o Macaco compartilha. Receita testada e aprovada do programa Caminhos da Roça da EPTV. A receita é fácil e o resultado delicioso! A imagem não mente.

Ingredientes:
500g de badejo em postas;
Sal e pimenta-do-reino a gosto;
Farinha de trigo para empanar as postas;
150 ml de azeite;
2 colheres (sopa) de manteiga;
1 cebola média bem picada;
300g de creme de leite em conserva longa vida;
100 ml de caldo de legumes;
2 colheres (sopa) de champignons fatiados (e/ou palmito, dica do Macaco);
1 maço de brócolis cozidos e picados;
Salsinha picada a gosto.

Preparo:
- Tempere as postas do peixe com sal e pimenta; empane-as suavemente na farinha de trigo, retirando o excesso de farinha;
- Frite as postas no azeite em fogo moderado, até que fiquem coradas e cozidas;
- Prepare o molho: derreta a manteiga em fogo moderado e refogue a cebola; acrescente os champignons e refogue mais um pouco;
- Junte o creme de leite e os brócolis; deixe o molho apurar, juntando o caldo de legumes para deixá-lo mais fluido;
- Arranje as postas de peixe em um prato ou travessa, cubra com o molho e polvilhe.
Serve duas pessoas.

Petit Gateau – O erro que deu certo


Petit gâteau, que aparece na foto do Google Imagens,  é um pequeno bolo de chocolate com casca crocante e recheio cremoso, que se serve quente, geralmente acompanhado de sorvete de creme. Uma verdadeira tentação. Que diz isso é o site Receitas Gourmands e prossegue explicando que "embora tenha ganho o mundo com esse nome, na França, país onde nasceu a receita, não se sabe bem quando ou em que lugar, petit gâteau é todo e qualquer bolo pequeno, qualquer bolinho. Para conseguir comer essa delícia que descrevemos acima, você precisa pedir  um "Moelleux au Chocolat", ou mais familiarmente ainda, um "Mi-cuit" ou "Jusque Cuit".
Sobre sua História, pouco se sabe na verdade. Mas, como o chantilly, o peti gâteau, ou o moelleux, como se prefira, leva todo o jeito de ter se originado de um erro. Alguém, provavelmente, tirou os bolinhos do forno antes do tempo e, surpresa magnífica, deu no que deu. Um daqueles raros e abençoados erros que dão certo. Mesmo com o erro, os clientes adoraram a receita e assim popularizou-se nos restaurantes de Nova Iorque na década de 1990 e chegou ao Brasil em 1996. Atualmente possui variações de recheio e ingredientes que não se limitam mais somente ao chocolate e podem ser de doce de leite, goiaba, tangerina, outras frutas ou bebidas alcoólicas.Normalmente é servido com uma bola de sorvete de creme e cobertura de chocolate, porém variações podem ser uma surpresa muito agradável.
A denominação "petit gâteau" é claramente fabricada e provavelmente de origem norte-americana, dado que em francês significa de modo genérico qualquer "pequeno bolo" e portanto não faria sentido aplicar a um doce específico. Ela é absolutamente desconhecida na França, até porque gâteau também tem a conotação de biscoito. Entretanto a composição do bolo pode remeter a uma origem francesa já que lembra os populares tarte au chocolat e, principalmente, o fondant ou moelleux de chocolat.
Uma dica é  que  a temperatura do forno deve ser a mais alta possível, e sempre pré-aquecido. Por exemplo, se a temperatura do forno caseiro atingir 370ºC, assar os bolinhos por cinco minutos. Se a temperatura estiver em grau mais baixo, como 250ºC, aumentar o tempo de forno para sete minutos. Os bolinhos estarão no ponto certo quando as bordas estiverem assadas e o centro apresentar textura mole ao ser pressionado com o dedo. De qualquer maneira, é animador saber que esta receita é simples e fácil de ser preparada, não é?

Outras informações e variadas receitas de Petit no blog:

Mãos negras, feijões idem

 As diversas origens de um dos xodós do brasileiro: a feijoada


      A fumaça dos caldeirões, a forte mistura de cores dos ingredientes, o convidativo aroma no ar, a variedade de temperos e as mãos negras que se confundem com os feijões de cor semelhante denunciam: É dia de Feijoada! Conhecida como Soul Food (alimento da alma) nos Estados Unidos, a história do maior símbolo da gastronomia brasileira está atrelada com alguns momentos históricos do País. Ironicamente, escravizados e escravizadores, colonos e colonizados dividem a atenção de estudiosos quando o assunto é a origem do prato. A mais famosa e difundida história sobre o surgimento da feijoada remete ao Brasil escravocrata, do século 18.
A tradição reza que africanos, que trabalhavam nas lavouras de cana-de-açúcar e habitavam as insalubres senzalas, se alimentavam basicamente de grãos, como milho e feijão, e das partes menos nobres dos porcos - rejeitadas pelos moradores da casa grande. Acredita-se que da mistura de tais ingredientes, acrescidos à farinha de mandioca e temperos africanos, nasceu a feijoada. Luís da Câmara Cascudo (1898-1986), um dos maiores historiadores e pesquisadores do folclore brasileiro, em sua obra História da Alimentação no Brasil, afirma que a feijoada ganhou popularidade no país através de dois grupos distintos: os desbravadores bandeirantes paulistanos e os vaqueiros nordestinos.
Ainda de acordo com Cascudo, a resistência que o grão apresentava para se desenvolver em ambientes agrícolas pouco favoráveis foi de muita valia para esses grupos e sua popularização. A mais antiga possível origem do prato é relacionada aos povos indígenas que habitavam o Brasil por volta do ano 1500. De acordo com estudiosos, os aborígenes que se alimentavam basicamente de mandioca, também se alimentavam de feijões.


Yes, we have beans
      Embora existam indícios de que a feijoada seja uma invenção tipicamente brasileira, uma terceira corrente de estudos diz que habitantes de algumas regiões de Portugal produziam cozidos à base de legumes, pedaços de carne de porco e feijões brancos.
A feijoada também tem um forte elo com a história dos negros dos Estados Unidos, principalmente os habitantes da região Sul daquele país, devido às colônias de exploração. A teoria que diz que os negros teriam criado a feijoada se repete, mas o termo Soul Food só veio ganhar força na década de 60, principalmente em Estados marcados pelo racismo. Por fim, percebe-se que a mesma pluralidade de cores e sabores que fazem a feijoada, se dá em suas origens. A controvérsia de quem é o inventor do prato segue, mas entre tanta discussão, há um consenso: não há melhor feijoada do que aquela feita pelas mãos negras, mulatas ou indígenas. É ela, que há séculos, conforta o estômago e alimenta a alma de negros (e brancos) no mundo inteiro.

Texto e Fotos Roniel Felipe
Fonte: Revista Raça 

Hyundai doa carro para Festa das Nações

Foto: Del Rodrigues - Sandra Negri e as assessoras Célia e Sílvia apresentaram o i30 exposto no Shopping


Já estão à venda os cupons de sorteio do carro zero quilômetro, i30, 2.0, cinza, câmbio mecânico, da Hyundai, no valor de R$ 58 mil, doado pela empresa coreana, via concessionária Caoa local, para as 21 entidades assistenciais que participam da 28ª Festa das Nações.


Este é o segundo ano em que as entidades são contempladas com o brinde. De acordo com Sérgio Ricardo Pereira, gerente de venda da Caoa-Piracicaba, a ideia da doação é demonstrar o bom relacionamento da multinacional com os piracicabanos e fortalecer o relacionamento da Caoa com a Hyundai.
“Faz parte da política social da Hyundai, que está sendo recebida pelos piracicabanos com os braços abertos, e da Caoa, representante exclusiva da Hyundai, que está há quase três anos instalada na cidade”, disse Pereira. Segundo ele, no ano passado a parceria foi um sucesso, “o que deve se repetir este ano”.


São 76 mil números a serem sorteados pela Loteria Federal, no dia 21 de maio, distribuídos em 36 mil bilhetes. O ritual das bolinhas da sorte será durante a Festa das Nações, no engenho Central. O valor unitário de cada bilhete é R$ 10.


Em 2010, as entidades conseguiram vender quase todos os bilhetes e foram arrecadados R$ 380 mil. De acordo com a presidente do Fundo Social de Solidariedades (FSS), Sandra Negri, antes o carro era comprado pelas entidades e seu valor rateado. “Com esta doação, amplia-se a arrecadação das participantes, o que amplia também a possibilidade de novos projetos sociais”, observou.


“O Shopping Piracicaba acredita na proposta de solidariedade da Festa das Nações e, por isso, mais uma vez abre espaço para a divulgação do evento, por meio da exposição do carro que será sorteado entre os visitantes. Com certeza, será mais uma edição de sucesso desta bela festa”, avaliou Thiago Nakagawa, gerente de marketing do shopping, por meio da assessoria de imprensa.


O carro ficará em exposição no Shopping Piracicaba até o dia 17, onde as entidades ficarão de plantão diariamente para venda dos bilhetes. Outros dez lojistas devem participar também da comercialização. Os interessados em mais informações podem ligar para o FSS, pelo fone: 3403-1321. A Festa das Nações acontece de 18 a 22 de maio.
Fonte: A Tribuna

Tipos de Azeite e Seus Segredos

     O azeite dá sabor, aroma e cor. Melhora as texturas. Versátil como poucos ingredientes culinários, ele integra os alimentos, personaliza e identifica um prato. O bom e velho azeite de oliva faz parte dos hábitos das regiões mediterrâneas e está presente em boa parte de nossa história.
     Você conhece aquele ditado popular que diz: “A melhor cozinha é a azeiteira”, Não? Pois bem, o azeite de oliva  produto tradicional que confere gosto e aroma únicos à alimentação, é a gordura mais saudável de que se tem notícia se não alterada sua temperatura. O azeite de oliva virgem e extra virgem deve ser consumido cru. Para alterar a temperatura utilize o azeite de oliva refinado ou um óleo como o de canola. O óleo que aguenta maiores temperaturas ainda é o óleo de soja.
     A palavra azeite vem do árabe Az + zait e quer dizer sumo de azeitona. Ele está presente em inúmeros mitos e lendas, principalmente das eras Egípcia, Grega e Romana. O azeite de oliva é um óleo vegetal extraído da azeitona, fruto de uma árvore de porte médio de várias ramas e troncos retorcidos muito resistente e com raízes que podem atingir seis metros, conhecida como oliveira (olea europea). Também chamada de “árvore da eternidade”, pois pode viver mais de 500 anos, foi introduzida nas regiões do mediterrâneo por fenícios e sírios, nos primórdios da civilização. Ela foi cultivada pela primeira vez há mais de 5.000 anos, na região onde se encontram atualmente a Síria, o Líbano, a Palestina e Israel. Foram achadas em camadas que correspondem ao início da Idade do Bronze – com vestígios de instalações que serviam para a produção de azeite, além de inúmeros fragmentos de grandes potes destinados a guardar este precioso líquido.
Dieta mediterrânea
     Quer numa cozinha tradicional, quer na mais sofisticada, o fundamental é escolher um azeite de qualidade. Utilizado em cru (como tempero), em cozinhados (como ingrediente), bem quente (como meio de cozedura) ou a frio (como agente conservador de enchidos e queijos), o azeite marca presença na cozinha, não conhecendo limites nos doces e salgados. Ele pode acompanhar tanto saladas quanto massas, além de integrar no preparo de maioneses, frituras, pães, torradas…hum!
     O resultado de pesquisas realizadas em todo o mundo tem apontado para os benefícios do azeite de oliva na dieta que se convencionou chamar de dieta mediterrânea constituída ainda por peixes, frutas, legumes, massas e vinho. Rico em vitamina E, ácidos gordos monoinsaturados, o azeite favorece a mineralização óssea, combate o envelhecimento dos tecidos e órgãos em geral, contribui para o bom funcionamento da vesícula biliar e o restante do aparelho digestivo. Ajuda a prevenir doenças cardiovasculares e diabetes. Na pele tem efeito protetor da epiderme. Quando o azeite é extravirgem, os seus benefícios para a saúde são imensos: pode-se prevenir doenças coronarianas, câncer, principalmente de intestino e mama e o envelhecimento.

Acidez
     Os melhores azeites são aqueles que têm no máximo 1% de acidez. Já aqueles com mais de 3,3% precisam ser refinados e submetidos a tratamentos químicos, antes de ser comercializados. O Azeite de oliva virgem é o azeite de baixa acidez, extraído da azeitona madura, somente por processos mecânicos, isto é, para sua obtenção não é usado nenhum processo térmico ou químico.
     Podendo ser submetido apenas aos tratamentos de lavagem, decantação, centrifugação e filtração. O fator mais importante na determinação da qualidade do azeite de oliva virgem é a baixa acidez.
     Para garantir o sabor, aroma e qualidade do azeite, é necessário mantê-lo em temperatura constante. Evite que a lata ou a garrafa fique aberta em ambiente claro e de alta temperatura. Guarde o azeite usado em frituras em recipiente esmaltado ou inoxidável, pois assim você estará protegendo da oxidação. Lembre-se de proteger o azeite da luz, principalmente se a embalagem for de vidro.
     O melhor local para guardá-lo é em armários fechados. Dica: Ao comprar o azeite, lembre-se também de fazer a escolha de acordo com a utilização pretendida. Do mesmo modo que se escolhe um bom vinho para cada prato, também o azeite será diferente no alimento e o cozinhado a preparar. Bom apetite!